Baixista denuncia Maestro da Orquestra Sinfônica de Sergipe


Administrada como um feudo, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) não cumpre o papel social que justificaria o vultoso investimento realizado em sua manutenção. Nessas poucas palavras pode ser resumida a conversa que eu mantive ontem com o contrabaixista Pedro Simão, exonerado há pouco mais de um ano por determinação do maestro Guilherme Mannis, sem qualquer justificativa. O músico poderia ser apenas mais uma voz a emitir lamúrias, engrossando o coro dos insubordinados e descontentes, mas a consistência dos argumentos apresentados conquistaram minha atenção, assim como já haviam convencido grande parte da imprensa local, em episódio recente.

Simão lembra que as denúncias de ingerência no seio da ORSSE não são novidade, e remontam a sua fundação. Assusta, no entanto, que após mais de vinte anos – a ORSSE foi fundada em maio de 1985 – os equívocos não tenham sido reparados. Para ele, somente a realização de concurso público poderia solucionar os problemas de gestão observados atualmente.

“A ORSSE é inteiramente amparada por cargos de comissão. Além de ser inconstitucional, esse regime, que está sendo contestado judicialmente, permite os desmandos que ocorrem hoje. Na qualidade de diretor artístico, o maestro Guilherme Mannis administra a Orquestra como um feudo particular, e tem exercido suas funções de maneira autoritária, personalista, pré-conceituosa e racista”


Agencia Voz por Rian Santos

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