CUT contesta aumento dado pelo governo do estado



O presidente estadual da CUT, Antônio Carlos Góis, apesar de reconhecer a diferença em relação à política adotada pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) que concedeu um mísero por cento de reajuste enquanto que reajustou em mais de 50% o seu secretariado, questiona o índice método adotado pelo governo.

Segundo Góis, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo – IPCA, mede a inflação das famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões, o que não é o caso da grande e esmagadora maioria dos servidores. O Índice Nacional de Preço ao Consumidor – INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 6 (seis) salários-mínimos, ou seja mede a inflação para a camada de renda mais baixa da população, serve inclusive de parâmetro para o reajuste do salário mínimo. No mesmo período acumulou o percentual de 5,83%, destaca.

Em relação ao método, o presidente da CUT critica a metodologia traduzida em anúncio unilateral do chefe do podes executivo, ao invés de um amplo processo de negociação. Diz faltar compreensão por parte do governo quanto ao papel de uma Mesa de Negociação, enquanto instrumento importante de democratização das relações de trabalho no serviço público estadual. Para ele o resultado de uma negociação é um acordo. Anúncio remete a praticas unilaterais que não condizem e em nada contribuem para avançar e cumprir os objetivos pretendidos com a instituição da Mesa de Negociação, protesta.

“Negociação mesmo pelo que todos puderam acompanhar ocorreu apenas com a categoria do magistério, que teve as propostas apresentadas pelo governo submetidas à avaliação da categoria, tendo na última terça-feira, 02 aprovado o acordo” avalia Góis.

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